Justiça condena prefeito por fraude em licitação pública

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Justiça Criminal de Ponte Nova condenou ex-prefeito de Oratórios e seu filho

O juiz da 1ª Vara Criminal da comarca de Ponte Nova, Marcelo Magno Jordão Gomes condenou o ex-prefeito Carlos Roberto de Lima/Roberto da Farmácia (PT), seu filho Ricardo Silva de Lima (coordenador de despesas da Prefeitura); Rangel Martins da Silva (secretário de Governo) e Cláudio Miranda, que era empresário da Casa do Canário e fornecia materiais para a Prefeitura. Sentença condenatória foi publicado em 10 de abril, mas os réus podem recorrer para o Tribunal de Justiça, em Belo Horizonte.
O juiz de Ponte Nova absolveu Mauro dos Santos e Maria Lúcia Pereira Merigue, eram funcionários na época da fraude em licitação e desvio de recursos públicos, em 2014, segundo ano do exercício do mandato de Roberto da Farmácia. Somente em 2017, o Ministério Público denunciou o crime na Prefeitura de Oratórios, após investigações. O MP chegou à conclusão que houve associação criminosa para fraudar licitações e enriquecer o filho (Ricardo) e o pai Prefeito Roberto da Farmácia.
Entre os 04 (quatro) condenados, somente Ricardo Silva de Lima terá que cumprir pena em regime fechado, pois a pena é de 09 (nove) anos, 10 meses e 55 dias-multa, que equivale a 1/30 do Salário-mínimo, totalizando 2.497,00. Roberto da Farmácia e Cláudio Miranda Aniceto, com penas iguais: 07 (sete) anos, 06 meses 50 dias-multa (R$2.270,00/cada um) e Rangel Martins da Silva (04 (quatro) anos, 06(seis) meses e 40 dias-multa/R$1.716,00 cumprirão pena em regime semiaberto (dormir na Penitenciária de Ponte Nova.
A fraude ficou escancarada quando o Ministério Público chegou que a Casa do Canário, que vendia produtos veterinários venceu a licitação para fornecer produtos eletrônicos e móveis. Descobriu-se ainda que a sogra de Ricardo, Maria Lúcia, considerada “laranja”, movimentou em sua conta bancária R$182 mil na época. Roberto da Farmácia foi afastado do cargo de Prefeito de Oratórios em 2015 e preço na porta das promotorias de Justiça do Ministério Público, no Centro Histórico de Ponte Nova, no dia 1º de março de 2018 (publicado na capa do Líder Notícias, nº 270

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