Ponte Nova perde Edy Castanheira, ex-líder canavieiro que lutou para a construção do Hospital Arnaldo Gavazza Filho

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Edy Castanheira foi ativo para a construção do Hospital Arnaldo Gavazza Filho e esteve presente em sua inauguração há 45 anos (15 de maio de 1976)

A Prefeitura de Ponte Nova decretou luto oficial por 03 (três) quando foi anunciada em 23 de abril a morte de Edy Mello Castanheira, precursor das lutas dos canavieiros em Ponte Nova, na região e em várias cidades de Minas Gerais. Presidente da Coplacan (Cooperativa Regional Mista dos Plantadores de Cana de Minas e depois presidente Minas entre 1975 e 1976, Edy Mello Castanheira, nascido em 5 de novembro de 1933, deixou 03 (filhos) homens: Edy Filho, José Ary e João Luiz; 04 (quatro) mulheres: Patrícia, Tidinha, Cristina e Beth.
A história de Edy Castanheira, como era mais conhecido nos meios políticos e empresariais, se confunde com a ascensão e queda da indústria açucareira e canavieira em Ponte Nova. Mas, sua luta continuou mesmo quando a Usina Anna Florência fechou em 1984. Ele passou usar suas forças para valorizar os pequenos produtores de cana mecanizando a Coplacan e investindo na Minascana, empreendendo os debates em Brasília para criação de leis mais protetoras.
Em 1989, Edy Castanheira lançou sua candidatura a prefeito de Ponte Nova, mas desistiu para ser vice de Antônio Bartholomeu. Eles foram eleitos e governaram a cidade até 1992. Edy foi nomeado secretário municipal de Bem Estar Social. Ele foi o responsável pela implantação da primeira lavanderia pública, com tanques para as lavadeiras na Vila Alvarenga. A ideia durou anos depois de sua saída da Prefeitura. Os valores adquiridos com a lavação das “trouxas” de roupas eram distribuídos entres as trabalhadoras (mais de 10).
Um dos maiores feitos de Edy Castanheira foi criar o chamado hospital dos canavieiros que era ligado à Coplacan. O Hospital Arnaldo Gavazza Filho lamentou a sua morte. O hospital nasceu com a mensalidades dos canavieiros e de recursos financeiros do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). No local, antes, havia o Ambulatório Sette de Barros. O obra do HAG começou em 1972, sendo inaugurada em 14/5/1976, homenageando o su-pervisor do IAA, Arnaldo Gavazza Filho.
A morte de Edy Mello Castanheira foi traumática, uma vez que ele morreu dias depois da sua esposa Nedir. Edy contraiu a COVID-19, mas obteve cura da doença, morrendo dias depois em consequência de complicações oriundas do contágio do vírus.

Foto de família: Patrícia, José Ary e Beth (filhos/à esq.); Nedyr (esposa) e Edy; à direita estão Cristina, Edy Filho, Tidinha e João Luiz.

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