Conhecida como Rodovia da Morte, a BR-381 liga Belo Horizonte ao Vale do Aço e Governador Valadares
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), celebrou a aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), na quarta-feira, 07 de 6), do projeto de concessão da BR-381, que liga Belo Horizonte à região do Vale do Rio Doce, passando pelo Vale do Aço. O acordo foi celebrado em reunião entre Silveira, o ministro e relator do projeto no TCU, Antônio Anastasia, e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL).
Conhecida como “Rodovia da Morte”, a BR-381 terá 300 quilômetros duplicados, conforme declaração do ministro de Minas e Energia. O apelido pejorativo ganhou força nos anos 1990 devido à grande quantidade de acidentes registrados no local.
Recentemente, Anastasia, que já foi governador de Minas Gerais, disse ser uma “vergonha” o fato de a duplicação ainda não tenha sido entregue. Entre a capital mineira e João Monlevade, a rodovia chegou a registrar 01 (um) óbito em acidentes de trânsito a cada 3,6 quilômetros em 2022, chegando a um total de 154 mortes no período.
A obra começou a ser feita em 2014, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando Alexandre Silveira era o Diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional Infraestrutura Terrestre, órgão do Ministério dos Transportes. Naquela época o trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares foi dividido em 08 (oito) lotes a serem licitados. Apenas 60 quilômetros dos 300 quilômetros foram entregues após 08 (oito) anos.